terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Para quando você chegar...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Para Minha Querida...
Eu procurei algumas palavras dentro do meu dicionário para você, mas às vezes as palavras brincam comigo elas se escondem e querem que eu as procure. Só que hoje meu coração tinha urgência em escrever para você e não pude encontrá-las. Lembrei de uma música que você gosta muito e resolvi postar aqui para você ficar bem. Eu apenas gostaria que todos os seus dias fossem sextas-feiras e assim você pudesse ser (mais) feliz. Só agora compreendi a beleza dessa música. Essa é uma canção composta por Adriana Calcanhotto e belíssima quando cantada por Belô Velloso. Essa música me parece uma declaração de amor à Bahia. A Bahia que você abarcou e que agora te pertence cada vez mais. Gostaria de falar para/com você que nós estamos juntas nessa caminhada, porque "toda sexta-feira todo mundo é baiano"...
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Migalhas de um todo
domingo, 4 de janeiro de 2009
Fragmentos...
Eu deixei escapar. Foi sem querer. Confesso. Estava segurando bem forte, mas não tenho muita firmeza em uma das mãos. E você sabia disso. Você sempre soube e por isso jogou tudo em cima de mim e me pediu para segurar. Caiu, foi sem querer. Eu não desejei que caísse. Estava segurando firme, mas escapuliu. E já era, caiu mesmo. Espatifou-se. Eu tentei recuperar os pedaços e juntá-los, mas eram pedaços muito pequenos. E você preferiu ir embora e não quis me ajudar. Até tentei sem você, mas os pedacinhos foram se perdendo. A sua ausência crescendo, doendo e multiplicando. Aí ouvi muitos burburinhos. Algumas pessoas falaram para eu largar todas aquelas coisas ali mesmo e que não valia mais tentar juntar o quebra-cabeça, porque o maior pedaço estava muito quebrado. E mesmo se eu o colasse não daria certo, porque não dá para viver numa colcha de retalhos. E eu sou feliz, porque sou inteira. Não me divido. Então eu levantei e deixei aquelas coisas pequeninas lá no chão. Outras pessoas chegaram, pisaram e aquelas coisas ficaram ainda menores. Viraram partículas. Quando essas pessoas foram embora eu peguei a vassoura e varri aquilo que restou, depois joguei no lixo. Um lixo não reciclável. Muitas pessoas que foram lá para observar e sem nada para acrescentar levaram uns pedacinhos grudados em seus solados. Logo depois as coisas foram seguindo seu verdadeiro caminho. Eu não poderia impedi-las. Eu não sou She-Ha! Eu não tenho a força. Cada um sabe de si. Ou acha que sabe. Eu não sei sobre mim. Certeza. PARÊNTESES. (Na hora que estava juntando os caquinhos percebi que aquilo tudo já não me pertencia mais. Nem pertencia a você. Não era mais nosso). E essa coisa de si em mim não dá. Não flui. Isso pesa, percebe? Não posso me responsabilizar por tudo. Eu não estava sozinha, apesar de sempre ser só. A realidade é essa aí e é uma só. A realidade é essa que se vive. Não adianta se esconder. A vida te encontra e escancara a realidade bem diante de sua cara pálida. E você fica perplexo olhando a vida passar diante de seus olhos marejados. Ninguém perguntará a você o que você quer da vida. É tudo imposto. Sua opinião e você nada valem. Não é você que faz as escolhas. A vida te escolhe e te impõe. E você tem que aceitar tudo aquilo calado. Tentando digerir devagar, porque se se engasgar já era. A vida não pára por causa de você, a vida segue até o dia que ela quiser. E quando ela não quiser mais, ela vai embora. E nem te pergunta se você quer partir. E eu que ficasse lá juntando os caquinhos!