segunda-feira, 19 de setembro de 2011

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É difícil escrever com lágrimas nos olhos. Mas, preciso espichar um pouco mais as palavras, porque não deu para agradecer as pessoas, meus alicerces, que auxiliaram em minha caminhada e, muitas vezes, caminharam comigo. Sinto-me muito comovida ao escrever linhas que seguem. Pedro, poeta lindo, eu quis muito e por isso continuei e continuarei naquela casa. Ainda não consigo compreender, claramente, o que foi preciso perder para ganhar. Preciso me afastar para desembaçar e voltar a enxergar com olhos gulosos que trago comigo desde o tempo de menina. É preciso ter distanciamento quando se narra. Aprendi isso, essa lição foi fácil. Difícil foi lidar com tantos egos. Inflados. Carregados de verdades. E eu ali perdida, querendo aprender com tantos mestres. Outra lição que aprendi, Aprenda rápido que lá os nomes não decepcionam, pelo menos até a gente tomar partido. Nem preciso falar que tomei partido e vou à frente da tropa para proteger os meus. Mas, foram tantas dúvidas. Precisei de muitas conversas para acalmar minha alma em desalinho. Encontrei mais quatro almas como a minha, às vezes até mais ansiosas. Nos grudamos e não nos largamos mais. Distanciamentos aconteceram. Mas, era só nos encontrarmos sob aquelas árvores, testemunhas de tantos planos e sonhos, que estávamos unidas novamente. O mundo (realmente) não nos engole sozinhos. Que bom! Cada uma, a seu modo, tinha sempre uma palavra, um sorriso, um olhar. Cínthia, como é bom conversar com você e sentir a sua paz, a sua maciez em viver a vida. Talita, tão atenta e preocupada com tudo e todos. Joice, a menina dos olhos de ressaca, segurou minha mão quando escorreguei e não me deixou cair. Carlinha, uma amiga querida, dedicada, minha companheira de projeto e desespero. Nos afinamos ainda mais depois de compartilhar o mesmo passo. Você carregou o fardo das minhas neuroses e manias. Meninas, vocês deixaram a caminhada mais leve. Obrigada, minhas nininhas queridas, por suavizar meu caminho. Carol, com sua generosidade enviou um anjo lindo para mim, Ivo. Obrigada Maquinhos, por me interar sobre todos os assuntos do ILUFBA. Edu, meu reencontro lindo, é bom tê-lo ao meu redor novamente. Grazi, Enna, Michele, Murilo, Rosana, obrigada pelo apoio, pelas conversas no MSN, pelos scraps, pelos emails, pelos telefonemas. Obrigada por estarem em minha vida e inundá-la de amor e carinho. LM, você apurou meu olhar sobre a pesquisa. Aguçou minha curiosidade e me mostrou que podemos fazer o melhor, mesmo diante das adversidades. Obrigada, meu bem, pelo carinho, pelos cafés, por não me deixar desistir e pelas palavras de incentivo (constantes). Minha Lindona, o que posso falar? Quando você entrou na sala, pela primeira vez, percebi que as meninas desejaram ser inteligentes e lindas. E os meninos desejaram casar com você. Mas, ficaram envergonhados em pedi-la em casamento e recitavam poesias após as aulas. Rosa, minha flor, obrigada pelo direcionamento acadêmico, pelas palavras de apoio e por enxergar em mim o que ainda não compreendo. Foram tantos mestres que passaram em minha travessia. Juliana, você acredita, que até hoje, lembro das camadas de pavê? Ah, não posso esquecer! Devo confessar que você sempre foi a minha protegida. Desde o primeiro dia de aula reconheci em você o impulso criativo que por vezes me invade. Em meio a tantas surpresas e nervosismo. Sinto alguém me cutucar (e não foi pelo facebook) e perguntar, Você é a Poetinha Feia? Fomos apresentadas. Agora nos conhecemos. Raquel, aquelas tardes eram repletas de encantamento e beleza. Estima e admiração. Ah, isso causou um rebuliço tão grande dentro de mim. Obrigada por compartilhar seus conhecimentos com carinho e iluminar nossos corações. A sabedoria é sempre generosa! Pedro, talvez, agora, já compreenda o que foi preciso perder para ganhar. Espero ter clareado sua visão com meu caleidoscópio.

Um poeta como nós, eles que façam as concessões!