domingo, 10 de maio de 2015

(uma aprendizagem... )


Feliz Dia das Mães! Poderia desejar apenas isso. Mas, gostaria de acrescentar algumas poucas palavras e muitos sentimentos. Tenho aprendido a ser mãe nestes quase três anos de convívio. E, com isso, tenho entendido mais a minha mãe. Nossa relação. A eterna responsabilidade. A perene preocupação. Não importa se os filhos são adultos ou ainda crianças. Filho é sempre filho. O que antes via como chateação. Hoje: cuidado. O horário. A alimentação. As amizades. A escola. As escolhas. A proteção. O respeito. O querer o bem, o melhor. Os olhos sorridentes a cada conquista. Encorajadores a cada desafio. Tristes a cada tristeza nossa. E a bondade a cada amanhecer. É a força que se renova a cada instante. Hoje, olho minha mãe com outros olhos. Olhos de amor. E sei que há muitas formas de expressá-lo. Mesmo quando o abraço não vinha. O beijo perdia-se no momento. A palavra muda ecoava no ar. O silêncio que invadia a sala. Hoje, sei que o amor estava ali. Está ali. Mesmo não sendo as melhores amigas. Não saindo juntas. Mesmo com todas as discussões. Diferenças. Desentendimentos. Mesmo, quando a chuva caía. O sol queimava. O inverno esfriava. E a primavera florescia. O amor estava ali. Ainda está. Hoje, reconheço. Percebo minhas falhas. Intransigências. E, muitas vezes, egoísmo. Hoje, quero ser uma filha melhor. Mas, nem escrevendo todas as palavras conseguiria explicar o que é este sentimento. Mesmo assim tento, porque quem escreve é mais teimoso que mula empacada. Tento explicar o inexplicável. Dizer o indizível. Estou falando do amor. Porque sinto amor. E amo o amor. E é esse sentimento que é a potência da vida. Que adoça. Que permite fazer planos. E sonhar novos sonhos. Refazer projetos. Acreditar. Ter fé. Ir além. Superar limites. Quero só agradecer. Agradecer aos ensinamentos diários. Mesmo sendo uma aluna rebelde e questionadora. Obrigada, por me ensinar tanto diariamente. Paciência. Doçura. Carinho. Afeto. Cuidado. Compreensão. Firmeza. Obrigada, por me ensinar a amar e a sentir o amor. O amor que sempre esteve ali. Ainda está e estará.