terça-feira, 8 de novembro de 2011

Duas Palavras para a Moça dos Olhos Doce

Duas palavras para Juliana Soledade
Moça que carrega a doçura nos olhos. O que você quer falar? O que tanto deseja falar? O que as pessoas têm de ler? Por que falar ao mundo? Qual a urgência em ser lida? Por que parar de escrever?  Escreva por você. Escreva por mim. Que me sinto refletida em cada palavra. Em cada sentimento. Escreva por nós, minha querida. Escreva pelos nossos olhos que tateiam pelo sentimento perdido. Escreva pelo impulso criativo. Escreva para mim e mande notícias. Só aquelas que possuem a alma livre se reconhecem. Elegem-se. Elegi você. E reconheço o que há em mim quando olho em seus olhos castanhos, doce. Ainda não sei o que reconheço. Certas coisas precisam apenas de sentimento. Tenho bastante em mim. Talvez, reconheça em seus olhos o sentimento que transborda. Também transborda em mim. De ti para mim. De mim para ti. Um elo que só se entende pelo olhar. Pela palavra de poeta. Moça dos olhos doce! Escreva para desabrochar o sentimento. Que escorre pelos olhos. E ampara-se no papel. Escrevo, porque a palavra pesa na boca e pede para sair. Apressada, exige escritura imediata. A escrita é para mim como uma necessidade fisiológica (E por que não dizer psicológica?). Escrevo pelo prazer de escrever. E só consigo escrever quando estou bem. Nem alegre. Nem triste. Bem. Quando abro a porta para as palavras não consigo fechá-la. Meu coração pula para fora do peito e tento descrever essa emoção que sinto. Minhas palavras são tão afetadas de emoção que gritam. O dia que conseguir traduzir em palavras meus sentimentos minha escrita findará. Escrevo para mim. E por mim. Pelos meus olhos. Pelos seus olhos, doce. Escrevo o diálogo que tenho comigo. Entende? Sei que você entende. Você é a dona dos olhos mais doce que já vi. Quem preserva doçura nos olhos, preserva o coração puro.  Nossas palavras estão interligadas pelo fio que tece nossa escrita. Ainda não podemos revelar aos outros. Quando quiser revelar ao mundo seu segredo, não grite! Fale baixinho para mim. Cuidarei de guardá-lo! E a noite quando a angústia, que atormenta os corações livres, te abater. Não se desespere. Acalme seu coração! Lembre-se que do outro lado, estarei tateando o sentimento que bóia denso na ilusão perdida dos nossos olhos angustiados...



2 comentários:

Loba disse...

Me sinto doce, adocicada por suas palavras... deixe estar... que só de te ler já me deu vontade de escrever... como te entendo... ah como te entendo, e é tão bom ver uma alminha linda assim pertinho da minha... prometo em breve um texto para vc!!!! Obrigada por me ver assim: muy dulce!!!

Juli

Anônimo disse...

Existem econtros de palavras que somente algumas almas são capazes de sentí-las e entendê-las.

E isto as tornam incrivelmente raras...as pessoas e as palavras.

Escrever para mim é como enxergar o pensamento...e tentar materizalizar o que sinto em formas, mas é fato que nunca conseguirei esta plenitude e no fundo eu não o quero, pois assim, eu não teria mais motivos para continuar tentando...