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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector
Amy Winehouse "Back to Black"
Patricia Galvão
Florbela Espanca
"Poeta, porque em poetisa todo mundo pisa" Leila Miccólis
Perfil
Gosto: de pessoas felizes, inteligentes e bonitas; suco de laranja, suco de abacaxi com hortelã; cheiro de livro; cheiro de mar; Clarice Lispector; Vinicius de Moraes; peixe; festa, sorrir; conversar pelo telefone; minha família linda, Internet; Amy Winehouse; música; meus amigos; pizza; máquina de escrever; filmes legais ou chatos; melancia...
Não Gosto: de pessoas de cara feia, mal-humoradas; preconceito; mentiras; gente chata que se acha; egoísmo; carne vermelha; estupidez...
Não Gosto: de pessoas de cara feia, mal-humoradas; preconceito; mentiras; gente chata que se acha; egoísmo; carne vermelha; estupidez...
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Cecília Meireles, 1982
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Cecília Meireles, 1982
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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector
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Florbela Espanca
Ser Poeta
Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda gente!
Florbela Espanca
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda gente!
Florbela Espanca
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